Por Rodrigo Capella*
Continua imensa a quantidade de e-mails que venho recebendo com essa pergunta. Por isso, vou respondê-la detalhadamente e de uma vez por todas. Atenção: pegue um lápis, um bloco de anotações e vamos em frente. Inicialmente, é preciso saber que, no Brasil, existem dois tipos de editoras: comercial e prestadora de serviço. Uma editora comercial patrocina o seu projeto (leia-se livro) e investe em divulgação e marketing para vender o maior número de exemplares possíveis.
Já, em uma prestadora de serviço, o autor arca com todos os custos da publicação. Quais as vantagens? Uma prestadora de serviço entrega uma considerável quantidade de livros para o autor, sem que ele precise implorar. Já uma editora comercial consegue colocar o livro, com mais facilidade, nas livrarias e tem uma boa distribuição.
Pense bem e escolha para qual editora você quer enviar os originais. Sempre é bom destacar que uma editora comercial somente patrocina um livro se ele se encaixa na seguinte proposta: vende, dá prestígio e aumenta a credibilidade da editora. Por isso, antes de submeter um livro á avaliação de uma editora, questione se ele realmente se enquadra no que acabei de expor. Se sim, envie os originais. Se não, reescreva o livro. É melhor ele ser reescrito agora do que você perder bastante tempo e dinheiro enviando originais que nunca serão lidos ou publicados. A maioria dos livros são recusados por uma editora comercial porque apresentam, principalmente, falta de qualidade literária e desacordo com a linha de publicações sustentada pela editora. Então, pense nisso! Se o seu livro é de poesia, envie para uma editora que publique esse tipo de livro.
Parece óbvio, mas muitos autores costumam errar. Quando você enviar seus originais a uma editora, prepare uma boa apresentação do livro, discorrendo detalhadamente sobre a proposta dele e apresentando argumentações. Prepare também um currículo, contando sobre as suas experiências profissionais. Imprima seu livro em folhas brancas e que proporcione boa visualização. Junte todo esse material, coloque em um envelope e envie. Não é necessário preparar um layout diferenciado. Apenas digite o texto no programa word, letra Times New Roman fonte 12. Evite cores exóticas, dando preferência ao preto. Não prepare ilustrações ou sugestões de capa.
A editora não valoriza esse tipo de trabalho e poderá, ainda, ficar irritada ao receber vários desenhos junto com o livro. Também não perca tempo escrevendo a orelha ou a contracapa; isso é tarefa da editora. Não esqueça: faça uma bela revisão no seu texto e ainda contrate um bom revisor. Quanto menos erros o original tiver, maior será a chance dele ser publicado. Coloque seus dados pessoais (nome, telefone e endereço) na primeira página do livro para que a editora possa entrar em contato, enviando uma carta com a mensagem “infelizmente, a sua obra não se encaixa com a proposta da editora” ou telefonando para dar o “sinal verde”.
Vale, ainda, uma observação final: caso sua obra seja escolhida, atente-se ao contrato de edição. Por exemplo, nele é definido quanto tempo a editora tem para publicar o livro e quanto você ganhará por preço de capa, normalmente 10%. Discuta tudo o que estiver escrito, não esqueça de nada. Dessa forma, você evita surpresas e experiências desagradáveis. Agora, se você acabou de escrever um livro e se sente um pouco confuso.
Prepare-se para ler as sábias palavras de Érico Veríssimo: “em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra mais tarde, quase sempre penso: não era bem isto o que queria dizer”. Saiba, portanto, que esse sentimento é perfeitamente comum e não tenha pressa em preparar um bom material para enviar a editora. Ah! Só faço um pedido: não esqueça de me convidar para o lançamento do seu livro.
(*) Rodrigo Capella é escritor, poeta e palestrante. Autor de vários livros, entre eles "Transroca, o navio proibido", que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Mais informações: www.rodrigocapella.com.br
Já, em uma prestadora de serviço, o autor arca com todos os custos da publicação. Quais as vantagens? Uma prestadora de serviço entrega uma considerável quantidade de livros para o autor, sem que ele precise implorar. Já uma editora comercial consegue colocar o livro, com mais facilidade, nas livrarias e tem uma boa distribuição.
Pense bem e escolha para qual editora você quer enviar os originais. Sempre é bom destacar que uma editora comercial somente patrocina um livro se ele se encaixa na seguinte proposta: vende, dá prestígio e aumenta a credibilidade da editora. Por isso, antes de submeter um livro á avaliação de uma editora, questione se ele realmente se enquadra no que acabei de expor. Se sim, envie os originais. Se não, reescreva o livro. É melhor ele ser reescrito agora do que você perder bastante tempo e dinheiro enviando originais que nunca serão lidos ou publicados. A maioria dos livros são recusados por uma editora comercial porque apresentam, principalmente, falta de qualidade literária e desacordo com a linha de publicações sustentada pela editora. Então, pense nisso! Se o seu livro é de poesia, envie para uma editora que publique esse tipo de livro.
Parece óbvio, mas muitos autores costumam errar. Quando você enviar seus originais a uma editora, prepare uma boa apresentação do livro, discorrendo detalhadamente sobre a proposta dele e apresentando argumentações. Prepare também um currículo, contando sobre as suas experiências profissionais. Imprima seu livro em folhas brancas e que proporcione boa visualização. Junte todo esse material, coloque em um envelope e envie. Não é necessário preparar um layout diferenciado. Apenas digite o texto no programa word, letra Times New Roman fonte 12. Evite cores exóticas, dando preferência ao preto. Não prepare ilustrações ou sugestões de capa.
A editora não valoriza esse tipo de trabalho e poderá, ainda, ficar irritada ao receber vários desenhos junto com o livro. Também não perca tempo escrevendo a orelha ou a contracapa; isso é tarefa da editora. Não esqueça: faça uma bela revisão no seu texto e ainda contrate um bom revisor. Quanto menos erros o original tiver, maior será a chance dele ser publicado. Coloque seus dados pessoais (nome, telefone e endereço) na primeira página do livro para que a editora possa entrar em contato, enviando uma carta com a mensagem “infelizmente, a sua obra não se encaixa com a proposta da editora” ou telefonando para dar o “sinal verde”.
Vale, ainda, uma observação final: caso sua obra seja escolhida, atente-se ao contrato de edição. Por exemplo, nele é definido quanto tempo a editora tem para publicar o livro e quanto você ganhará por preço de capa, normalmente 10%. Discuta tudo o que estiver escrito, não esqueça de nada. Dessa forma, você evita surpresas e experiências desagradáveis. Agora, se você acabou de escrever um livro e se sente um pouco confuso.
Prepare-se para ler as sábias palavras de Érico Veríssimo: “em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra mais tarde, quase sempre penso: não era bem isto o que queria dizer”. Saiba, portanto, que esse sentimento é perfeitamente comum e não tenha pressa em preparar um bom material para enviar a editora. Ah! Só faço um pedido: não esqueça de me convidar para o lançamento do seu livro.
(*) Rodrigo Capella é escritor, poeta e palestrante. Autor de vários livros, entre eles "Transroca, o navio proibido", que está sendo adaptado para o cinema pelo diretor Ricardo Zimmer. Mais informações: www.rodrigocapella.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário